Estudos de Caso

Os estudos de casos permitem que os integrantes do grupo possam desenvolver-se como investigadores ativos de problemas sociais relacionados à discriminação. O uso de métodos de pesquisa empírica, como entrevistas e análise de documentos, e a interdisciplinaridade são encorajados.

Estudos de Caso – 2016

Estudo de Caso 1: Acesso e Inclusão no Ensino por Pessoas com Deficiência

Leitura obrigatória:

  • DINIZ, Debora; BARBOSA, Lívia  and  SANTOS, Wederson Rufino dos. Deficiência, direitos humanos e justiça. Sur, Rev. int. direitos human. [online]. 2009, vol.6, n.11 [cited  2017-01-29], pp.64-77.
  • FAVERO, Eugênia Gonzaga. Direito à educação das pessoas com deficiência. Revista CEJ, Brasília, v. 8, n. 26, p. 27-35, set. 2004.
  • CROCHÍK, José Leon. Educação inclusiva e preconceito: desafios para a prática pedagógica. In: Theresinha Guimarães Miranda, Teófilo Alves Galvão Filho (org.). O professor e a educação inclusiva: formação, práticas e lugares. Salvador: EDUFBA, 2012. p. 39-60.
  • FOX, Ann M., COLLEGE, Davidson.How to Crip the Undergraduate Classroom: Lessons from Performance, Pedagogy, and Possibility. Journal of Postsecondary Education and Disability, Vol. 23, No. 1; 2010, p. 38-46.
  • TORRES, Elisabeth Fátima, MAZZONI, Alberto Angel, MELLO, Anahi Guedes. Nem toda pessoa cega lê em Braille nem toda pessoa surda se comunica em língua de sinais.Educação e Pesquisa, São Paulo, v.33, n.2, p. 369-385, maio/ago. 2007

Material realizado pelo grupo para o debate:

Textos complementares:

  • “Deficiência, direitos humanos e justiça” – Débora Diniz, Lívia Barbosa, Wederson Rufino dos Santos
  • “Nem toda pessoa cega lê em Braille nem toda pessoa surda se comunica em língua de sinais” – Anahí Guedes de Mello, Alberto Mazzoni, Elisabeth Fátima Torres
  • “Educação inclusiva e preconceito – desafios para a prática pedagógica” – José Leon Miguel Crochik
  • Marco legal: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm

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Estudo de Caso 2: Travestilidades e Transexualidades na Educação

Objetivo: refletir sobre a relação que a população T tem com a educação, discutindo questões como frequência e evasão escolar, transfobia, acesso ao ensino superior e novas formas de pedagogia, como a “Pedagogia do Salto Alto”.

Leitura obrigatória:

  • REIDEL, Mariana. Pedagogia do Salto Alto. Dissertação de Mestrado em Educação. Universidade Federal do Rio Grande do Sul , 2014. Pp. 45-67.
  • ANDRADE, Luma Nogueira. Travestis na escola: Assujeitamento ou resistência à ordem normativa. Tese de Doutorado em Educação Brasileira. Universidade Federal do Ceará, 2012. Pp.: 244-249.
  • Kit Escola Sem Homofobia
  • Parecer da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, elaborado pelo Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher, Núcleo Especializado de Combate à Discriminação, Racismo e Preconceito e Núcleo Especializado da Infância e Juventude. Nesse parecer, levantam-se argumentos jurídicos e não jurídicos contra a retirada da proposição de se discutir gênero e diversidade nas escolas, em diversos planos de educação.

Leitura complementar:

  • ZAMBONI, Marcio. Marcadores Sociais da Diferença. Sociologia: grandes temas do conhecimento (Especial Desigualdades), São Paulo, v. 1, p. 14-18, 01 ago. 2014.
  • CARVALHO, Mario e CARRARA, Sergio, Em direção a um futuro trans? Sexualidad, Salud y Sociedad, Revista Latinoamericana, n. 14 – ago. 2013 – pp. 319-351. Dossiê n. 2.
  • BARBOSA, Bruno Cesar. “Doidas e putas”: usos das categorias travesti e transexual”. Sexualidad, Salud y Sociedad_ Revista Latinoamericana n.14 ago. 2013. pp.352-379.
  • CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Estudos Feministas, p. 171-188, Ano 10, 1º semestre de 2002.

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Estudo de Caso 3 – Doenças estigmatizantes em sala de aula – AIDS e HIV

Quantas pessoas soropositiva você sabe que estudaram com você? Na infância, no colegial, na faculdade? Como a doença muda seu estigma a depender do modo como ela foi contraída? Como isso afeta a permanência dessas pessoas em sala de aula? Existem vítimas inocente e vítimas responsáveis?

Leitura obrigatória:

Leitura Complementar:

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Estudo de Caso 4: Uma pesquisa feminista é possível?

Objetivo: debater sobre as dificuldades de uma pesquisa engajada que use o gênero como categoria de análise e que proponha novos métodos que rompam com as dicotomias do conhecimento.

Leitura obrigatória:

  • CHANTER, TINA. Gênero, conceitos-chave em filosofia. Epistemologia feminista. Capítulo 4, p 79-99. Epistemologia feminista: ciência, conhecimento, gênero, objetividade
  • LOURO,Guacira Lopes.Gênero, sexualidade e educação. Uma perspectiva pós-estruturalista / Guacira Lopes Louro – Petrópolis, RJ : Vozes, 1997. Capítulo 6: Uma epistemologia feminista. p. 142-160.

Indicações de textos complementares:

  • DINIZ, Débora. Perspectivas e articulações de uma pesquisa feminista
  • FURLIN, Neiva. A experiência da intersubjetividade na pesquisa feminista – perspectivas metodológicas
  • THORNTON, Margaret. The changing gender regime in the neoliberal legal academy.

Material de apoio:

  • HARDING, Sandra. Feminism & Methodology
  • REINHARZ, Shulamith. Feminist Methods in Social Research

Material realizado pelo grupo para o debate sobre o texto da Neiva Furlin:

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Estudo de Caso 5 – Saúde Mental

Objetivo: trabalhar o estigma e discriminação que pessoas com transtornos mentais, no geral, sofrem, e como isso se revela na sala de aula, em especial na universidade.

Primeiro queríamos discutir o que é saúde mental, o que são transtornos mentais, etc. Em seguida, partimos para a temática do estigma e discriminação contra pessoas com transtornos mentais, em geral. O tabu da saúde mental.  Por fim, a respeito da perspectiva de prevalência de transtornos na universidade, primeiro gostaríamos de já apontar que não estamos estabelecendo uma relação causal entre as duas coisas, uma vez que os transtornos mentais são bastante complexos e não têm apenas uma ”causa” definida. Mas há estudos, e indícios a partir das nossas experiências e convivência universitária, de que este ambiente acaba sendo potencialmente um gatilho ou fator agravador de transtornos/manifestação de sintomas deste transtornos isoladamente.

Textos obrigatórios: