A Ditadura Civil-Militar uruguaia (1973-1985) teve início com o golpe de Estado de 27 de junho de 1973, pelo qual o presidente civil Juan María Bordaberry, com apoio dos militares, dissolveu o Poder Legislativo e concentrou os poderes no Executivo. O processo uruguaio se diferencia dos demais casos latino-americanos justamente pela manutenção de presidentes civis no cargo diretivo, enquanto o poder de fato era exercido pela cúpula militar. Na prática, os civis encarregavam-se das políticas externa e econômica da ditadura. No período em que vigorou o regime autodenominado “civil-militar” no Uruguai, estiveram à frente desse processo três presidentes civis, Juan María Bordaberry (1973-1976), Alberto Demichelli (1976), Aparicio Méndez (1976-1981) e apenas um militar, o general Gregório Álvarez (1981-1985), que comandou o processo de transição para o regime democrático. Ao longo dessa ditadura, estima-se que mais de 7 mil pessoas foram feitas prisioneiras, sequestradas pelas Forças Armadas, por motivos políticos, das quais ao menos 175 estão desaparecidas (INFORME DE MADRES Y FAMILIARES DE URUGUAYOS DETENIDOS DESAPARECIDOS, 2004)…saiba mais
Sítios de Memória do Uruguai:
-
1) Asociación Memoria de la Resistencia 1973-1985
2) CRYSOL – La Asociación de todas y de todos los ex presos políticos de Uruguay
3) Ex-federación de Obreros de la Industria del Vidrio
4) Ex-local del Sindicato Único Nacional de la Construcción y Anexos (SUNCA)
5) Fundación Mario Benedetti
6) Fundación Zelmar Michelini
7) Institución Nacional de Derechos Humanos y Defensoría del Pueblo (INDDHH) – Ex sede del Servicio de Información y Defensa (Ex-SID)
8) Madres y Familiares de Uruguayos Detenidos Desaparecidos
9) Memorial de los Detenidos Desaparecidos – Parque Vaz Ferreira – Villa del Cerro
10) Museo de la Memoria (MUME)
11) Observatório Luz Ibarburu (OLI)
12) Servicio Paz y Justicia Uruguay (SERPAJ)